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8 de agosto de 2011

O terceiro disco de Amy Winehouse deve sair em 2012



O terceiro disco de Amy Winehouse, póstumo, deve sair em 2012 e vai tratar do conflituoso término de relação da cantora, encontrada morta em sua casa no dia 23 de julho, com o ex-marido Blake Fielder-Civil. Pelo menos é o que contou uma fonte ligada à família da cantora ao jornal britânico Daily Mail.
Amy Winehouse em foto 2007: período emocional
"O período após 'Back to Black' foi o com mais emocional de Amy, com a prisão de Blake em 2008", disse a fonte. O disco, a princípio com 12 músicas, pode ter participações de outros músicos, que finalizariam algumas canções. Parte do dinheiro arrecadado com as vendas irão para a fundação contra as drogas que o pai de Winehouse planeja criar.
Este é mais um capítulo da história sobre o terceiro disco de Amy. Na última semana, um porta-voz da gravadora Universal afirmou ao jornal britânico Guardian que o novo álbum deveria ser lançado "em breve". Ele deixou claro, no entanto, que o material a ser lançado não está terminado.
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"Ela gravou rascunhos de músicas e algumas estão mais avançadas que outras", disse ao Guardian. Segundo ele, nos últimos tempos Amy expressou a vontade de entrar em estúdio, inclusive para "se distrair das outras coisas com as quais ela tinha que lidar."
Desde que lançou "Back To Black", em 2006, Amy entrou em estúdio algumas vezes, tanto com Mark Ronson como com Salaam Remi, produtores de seus dois primeiros álbuns, mas nunca chegou a finalizar os trabalhos. Uma das histórias sobre o álbum conta que sua gravadora recusou o material gravado pela cantora em 2009 no caribe por ser "reggae demais".
Após a morte da cantora, obviamente, as especulações sobre um novo disco cresceram. O potencial de vendas de um – ou mais – lançamento póstumo é enorme, e todos na Universal parecem saber disso. De acordo com uma fonte próxima ao staff da cantora, há bem mais do que 12 canções compostas, apesar de estarem em estágios iniciais. "Elas precisam passar por um bom produtor para virarem canções", ponderou ao Guardian. Além disso, todo material inédito a ser lançado deverá ter autorização da família da cantora.
A novela do terceiro disco de Amy se arrasta desde 2008, quando Lucian Grainge, CEO da Universal, revelou que havia escutado algumas versões demos da cantora. Em julho do ano passado, Amy garantiu em uma entrevista ao jornal britânico Metro que o disco sairia em seis meses.
Mark Ronson, seu produtor, no entanto, revelou à época que a cantora não possuía material suficiente para um álbum. "Quando ela tiver dez músicas podemos entrar em estúdio", disse. Em abril, a afilhada da cantora, Dionne Bromfield, revelou em entrevista ao site Digital Spy que havia ouvido o novo disco de Amy e que ele era "muito bom".


PARADA DE SUCESSOS
Como era esperado, Amy Winehouse apareceu, neste domingo (31), no topo da parada de álbuns mais vendidos no Reino Unido na última semana, com "Back to Black" (2006). "Frank" (2003), sua estreia como cantora, apareceu na quinta posição, enquanto uma edição especial que contém os dois discos ficou com o décimo lugar.
A morte da cantora também gerou mudanças nas paradas de singles, com cinco de suas músicas entrando para as 40 melhores, inclusive "Back to Black", em oitavo lugar.
Amy Winehouse, 27 anos, foi encontrada morta no sábado (23) em sua casa no bairro de Camdem Town, no norte de Londres. A autópsia feita em seu corpo não revelou a causa da morte, e a polícia espera novos exames toxicológicos para entre duas e quatro semanas.
Na terça-feira (26), familiares e amigos se despediram de Amy em um funeral no norte de Londres. Na quarta-feira (27) Mark Ronson homenageou a cantora em um show em Londres. "Ela fez músicas brilhantes, mais do que farei em toda minha vida", disse. Na quinta-feira (28), familiares e amigos celebraram a vida de Amy em seu bar de jazz favorito.
Os fãs continuam prestando homenagens em frente à casa da cantora, inclusive cantando algumas de suas músicas de sucesso. O caminho das estações de metrô Camden Town e do overground Camden Road até a casa de Amy já está sinalizado, com plaquinhas indicando as direções. Milhares de fãs passam horas em frente ao local, que acumula flores, bilhetes e "oferendas" como garrafas de bebida e cigarros.

Bob Marley


Bob Marley, (Robert Nesta Marley )

  Bob Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945 em Saint Ann, no interior da Jamaica, filho de Norval Sinclair Marley, um militar branco, capitão do exército inglês e Cedella Booker, uma adolescente negra vinda do norte do país. Cedella e Norval estavam de casamento marcado para 9 de julho de1944. No dia seguinte ao seu casamento, Norval abandonou-a, porém continuou dando apoio financeiro para sua mulher e filho. Raramente os via, pois estava constantemente viajando. Após a morte de Norval em 1955, Marley e sua mãe se mudaram para Trenchtown, uma favela de Kingston, onde o garoto era provocado pelos negros locais por ser mulato e ter baixa estatura (1,63 m). Bob teve uma juventude muito difícil, e isso o ajudou a ter personalidade e um ponto de vista bastante crítico sobre os problemas sociais. 
Princípio
Marley começou suas experimentações musicais com o ska e passou aos poucos para o reggae enquanto o estilo se desenvolvia. Marley é talvez mais conhecido pelo seu trabalho com o grupo de reggae The Wailers, que incluía outros dois célebres músicos, Bunny Wailer e Peter Tosh. Livingstone e Tosh posteriormente deixariam o grupo para iniciarem uma bem-sucedida carreira solo.A maioria do trabalho inicial de Marley foi produzida por Coxsone Dodd no Studio One. O relacionamento dos dois se deterioraria mais tarde devido a pressões financeiras, e no começo da década de 1970 ele produziu o que é considerado por muitos o seu melhor trabalho, então pelas mãos de Lee "Scratch" Perry. A dupla também se separaria, desta vez por problemas com direitos autorais. Eles trabalhariam juntos novamente em Londres, e permaneceriam amigos até a morte de Marley.O trabalho de Bob Marley foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae fora da Jamaica. Ele assinou com o selo Island Records, de Chris Blackwell, em 1971, na época uma gravadora bem influente e inovadora. Foi ali, com No Woman, No Cry em 1975                    , 
que ele ganhou fama mundial.Em 1976, dois  
dias antes de um show gratuito organizado por Bob Marley e o então primeiro-ministro jamaicano Michael Manley durante as eleições gerais, Marley, sua esposa Rita e o empresário Don Taylor foram baleados na residência do astro em Hope Road. Marley sofreu ferimentos leves no braço e notórax. Don Taylor levou a maior parte dos tiros em sua perna e torso ao andar acidentalmente na frente da linha de fogo. Ele foi internado em estado grave mas recuperou-se. Rita Marley também foi internada após um grave ferimento na cabeça. Acredita-se que o tiroteio teve motivações políticas (os políticos jamaicanos eram em geral violentos na época, especialmente quando as eleições se aproximavam). O concerto foi visto como um gesto de apoio ao primeiro-ministro, e supostamente Marley foi alvo dos defensores do partido conservador da Jamaica, o Jamaican Labour Party. Embora a polícia nunca tenha pego os atiradores, pessoas desconhecidas "acertaram as contas" mais tarde com eles nas ruas de Kingston. Além disso, o Candidato Michael Manley foi eleito. Final de carreira
Bob Marley deixou a Jamaica no final de 1975 e foi para a Inglaterra, onde gravou os álbuns Exodus e Kaya e onde também foi preso pela posse de um cigarro de maconha. Ele lançou a música Africa Unite no álbum Survival em 1979, e então foi convidado a tocar nas comemorações pela independência do Zimbabwe em 17 de abril de 1980.


O Câncer 
Diagnóstico
Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que ele pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu; foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris que diziam que os médicos são homens que enganam os ingênuos, fingindo ter o poder de curar. Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança; a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge (na verdade, a preocupação de Bob Marley era quanto à amputação de qualquer parte de seu corpo, seja o dedo do pé ou suas rastas. Para os seguidores dessa religião/filosofia, não se deve cortar, aparar ou amputar qualquer parte do corpo). Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. sua doença foi revelada para seu público.
Segundo seu filho Ziggy Marley, Marley se converteu ao cristianismo antes de morrer, em 1977. O motivo seria o de que, segundo a religião rasta, o corpo é um templo sagrado e por isso retirar o câncer seria errado. Marley teria descoberto muitas coisas semelhantes entre o rastafarianismo e o cristianismo e decidido que seu corpo deveria ser cuidado. O próprio Ziggy ainda tenta espalhar o legado de seu pai, com ideais e raízes do rastafarianismo e do reggae, mas com um entendimento cristão.
O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê no verão de 1980, numa tentativa de se consolidar no mercado norte-americano, Marley desmaiou enquanto corria noCentral Park de Nova Iorque. Isso aconteceu depois de uma série de shows na Inglaterra e no Madison Square Garden, mas a doença o impediu de continuar com a grande turnê agendada. Marley procurou ajuda, e decidiu ir para Munique para tratar-se com o controverso especialista Josef Issels por vários meses, não obtendo resultados. Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a Ordem ao Mérito Jamaicana. Ele queria passar seus últimos dias em sua terra natal, mas a doença se agravou durante o vôo de volta daAlemanha e Marley teve de ser internado em Miami. Ele faleceu no hospital Cedars of Lebanon no dia 11 de maio de 1981 em Miami, Flórida, aos 36 anos. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado, com elementos combinados da Igreja Ortodoxa da Etiópia e do Rastafarianismo. Ele foi sepultado em uma capela em Nine Mile, perto de sua cidade natal, junto com sua guitarra favorita, uma Fender Stratocaster vermelha.